terça-feira, 25 de janeiro de 2011

é ajudar uma amiga ♥

Não preciso citar nenhum tipo de nome porque quem conhece, simplesmente sabe!
Vou começar com uma pequena histórinha...

Um garoto está 'correndo atrás' de você por 6 meses, e você fazendo aquele jogo duro sem saber o que realmente quer e tudo o mais. Esse garoto, muito inteligente, se aproxima de suas melhores amigas e então, você finalmente fica com ele e mais do que depressa engata um namoro. Porém do nada esse cara muda com tudo e todos, você já não sabe mais quem ele é, ele não gosta das suas amigas e a faz evitá-las. E você?? Ah, você está apaixonada demais para perceber a malícia dele. Acha que tudo é normal, porque agora você é uma garota comprometida... Ele te trata mal, e suas amigas não suportam aquilo. Até que um dia você acaba brigando com uma delas e cortam relações por um bom tempo. Tempo suficiente para você notar quem realmente importa, mas não o bastante para largá-lo. A amizade fala mais alto e vocês voltam a se falar porém, o idiota ainda está lá! Entretanto, sua amiga prodígio (EU), havia percebido que não seria preciso mover uma palha porque os idiotas sempre se enforcam sozinhos... E não demorou muito e aconteceu: ele te levou até o seu limite. E por isso acha que pode fazer o que quiser! Só que não é por aí não... Não adianta ele fazer as cachorradas dele e achar que tudo vai sempre estar bem por você gostar tanto dele!

Então, amiga, não volte atrás com a sua decisão. Você sempre vai poder contar comigo! Ele é só mais um idiota que tentou te usar... Tenho certeza que tem algo MUITO melhor pra você e pra mim também! O único que saiu perdendo nisso tudo foi ele :) Por isso, eu sei que dói - e muuuito - mas esquecer é difícil e é preciso!

Você não tem que se sentir como uma sacola sem utilidade, ou como uma perda de tempo. Você é insubstituível!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

É descomplicar!


“Nothing is harder than the life of a woman who finds herself  torn between a man who loves her and a man she loves”
Khalil Gibran

Traduzindo: Nada é mais difícil na vida de uma mulher que se encontra entre o homem que a ama e o homem que ela ama.

Então, uma vez li um livro que uma amiga me deu e tinha essa frase. De imediato isso chamou minha atenção, nunca havia parado para refletir sobre. Isso ficou martelando na minha cabeça desde que li o livro (há uns 2 anos e meio). Aí agora resolvi desenvolver isso.

Fiquei imaginando como seria a vida dessa pobre mulher, mas cheguei à conclusão que não seria nem um pouco difícil tendo em vista que, nós quase sempre estamos nesta situação. Não sei se para os homens é tão complicado assim, mas posso afirmar que para as mulheres... É hiper confuso.

A meu ver e ao observar alguns casos de pessoas bem próximas percebi que:
- A maioria das mulheres é insegura com seus parceiros;
- Carência – o mal do universo feminino; “melhor um na mão do que dois voando”;

Então vou explicar um pouco sobre cada tópico.

Estou insegura, e agora?
Você é perdidamente apaixonada e seu namorado não tem te dado a devida atenção. Então aparece um amigo – a princípio – e começa a conversar com você, e você conta seus problemas e tudo o mais. Começa a se sentir segura conversando com aquela pessoa, mas você só o vê como um ótimo amigo. Porém essa pessoa começa a confundir e de repente se declara para você! O que fazer?
1ª opção: Você tenta explicar que ele só está confundindo tudo e que você não o vê com nenhum tipo de maldade;
2ª opção: Você fica assustada e sai sem dizer uma palavra (o que daria mais esperanças ao pobre coitado);
3ª opção: Você diz que nunca imaginou que aquilo pudesse acontecer e que precisa pensar porque você está confusa;
Tendo tomado qualquer das opções acima você chega em casa, deita a cabeça no travesseiro e não consegue parar de pensar naquilo. Começa a ver que seu amigo tem sido muito mais presente do que seu próprio namorado. Começa a pensar um milhão de coisas que seu namorado pode estar fazendo e você desperdiçando que te dá atenção... Pronto! Você já vai ficar completamente dividida;

Estou carente, e agora?

Você está no meio de suas amigas (todas comprometidas) que só sabem falar do quão maravilhoso é estar namorando e o quão perfeito ele é... Você tem apenas seus rolos, todos sem nenhum compromisso, mas tem aquele que você não pode ter – seja porque é comprometido, ou porque não quer nada com você mesmo - Entretanto, tem aquele que você já teve um rolo, ou não, que se declara sempre que te vê. Você tem atração por ele e até gosta da companhia, mas nada que se compare ao coração acelerado, ou ao frio na barriga que sente quando fala um “oi” com o amado. Você não para de pensar nisso, é como se sua vida parasse e nada fosse para frente enquanto você não resolvesse aquilo. A dúvida é: Continuo nesse amor meio que platônico esperando ele me notar ou ignoro isso, se apareceu pode muito bem sumir e engato logo com esse cara que gosta tanto de mim e me quer tão bem? Bom é melhor um na mão do que dois voando! Não sei se vou tê-lo apaixonado por mim por muito tempo, se não ficar com ele ficarei sozinha.  Pronto! Seu desempenho cairá, sua atenção vai ser como um monumento turístico para os outros – raramente será vista – e você a todo o tempo vai pensar nisso.

Por favor, não façam essa besteira de ficar com alguém que não gosta só por medo de acabar sozinha! E nem vem com essa história de aprender a gostar porque no fundo sabemos que isso não rola. Meu conselho, se é que vale de alguma coisa, é tentar esquecer o amado e não alimentar nenhum tipo de ilusão, pois no final que vai acabar sofrendo é você. Se no final do processo de esquecimento (leiam: o que eu quero é esquecer um idiota) você se sentir atraída por aquele que gosta de você, vai enfrente! Mas NUNCA namore com alguém para esquecer outro. No final você não esquece e ainda acaba magoando a pessoa com quem tentou esquecer o outro. Mas como vocês podem perceber eu usei a palavra “namore” isso quer dizer que você deve sim ficar com outroS e não em casa se remoendo e chorando pelos cantos por alguém que não te dá a mínima. 


É lembrar de 2010

Meio atrasado, mas tá aí! :)


Sabe esse ano após refletir um pouco não vai ser um dos que eu gostaria de reviver ou que ficará na minha lista dos favoritos (se eu tivesse uma, é claro.);
Mas vale a pena repartir os fatos marcantes:

Janeiro começou com toda a tensão que foi todo o ano de 2009, meu ano de vestibular, toda aquela coisa de será que vou passar? Será que vai dar certo? Será que estudar de 7:00 da manhã às 4:30 da tarde inclusive aos finais de semana vai valer a pena? Então foi o mês de UFRJ onde eu queria entrar. Estudei muito fiz uma excelente prova, onde o gabarito batia com as respostas e tudo o mais. Criei muita expectativa para vir a Matemática do Enem e me arrasar! Depois de tirar 900 na Redação, 800 em Português, 750 em História e Geografia e 700 em Biologia, vem a Matemática com seus 450... Tinha pontuação para outras carreiras, mas a que eu escolhi (Direito) não consegui.

Entrei Fevereiro certa de que tinha que resolver minha vida. Tinha duas opções: Fazer pré-vestibular ou entrar em uma universidade particular. Confesso que tive muita vontade de fazer o pré, mas para ficar mais um ano com meus amigos e não tanto para tentar novamente. Foi muito frustrante toda a tensão pela qual passei. Então resolvi entrar na faculdade particular (Mackenzie Rio). Paralelo a isso viajei no carnaval com a Larissa e acabei começando um namoro com o amigo do namorado dela, foi meio que um namoro de carnaval. Mas começamos... 

As aulas começaram em Março e entrei em um novo mundo, porém logo na primeira semana o ciúme começou a aparecer. Ele não fazia faculdade e era difícil para ele entender que eu estava em um lugar novo, e confesso fascinante. E todo o ciúme com relação aos meus amigos do colégio pelos quais eu sempre tive um grande carinho. Então resolvi terminar. Conheci pessoas bem legais, mas adivinhe: Acabei sentando com as pessoas mais velhas já que por ser uma faculdade presbiteriana há pessoas de até 50 anos na minha sala. Sempre achei que tinha uns papos mais adultos e nunca gostei de conversas fúteis, e na faculdade tive essa comprovação.

Abril foi o mês que eu resolvi sair! Comecei a sair com as ‘amigas’ da minha rua e conheci um garoto que eu sempre olhei, mas nunca me deixei notar por ele ter namorada. Mas ele me notou e ficamos por um tempo. Além de ter começado a trabalhar pela primeira vez. Trabalhei em uma Lan House que por falta de sorte a mãe deste indivíduo era sócia.  

Em Maio a ex desse menino ressurgiu do nada e mexeu com ele. Resultado: Taiane, desculpa mas eu gosto muito dela e nós vamos tentar novamente. Fiquei meio arrasada por estar envolvida, mas superei sabe com o que? Saindo para outras bandas (Taquara). Digo que foi muito difícil por eu trabalhar na Lan House da mãe dele e ele fazer sempre questão de aparecer... Na faculdade resolvi ‘mudar’ de lugar e conheci os que hoje me fazem ter disposição para levantar todos os dias às 4h da manhã e ir estudar. (Héricles, Bianca, Gaby, Dessa, Rômulo). 

Junho estava atarefada com a faculdade, final de período, trabalhos, provas... Porém não deixei de sair. Afinal, tinha que ficar bem e esquecer...

Em Julho resolvi começar a fazer estágio, além de continuar na Lan todos os Domingos. Com mais renda, saí mais ainda. Foi aí que comecei a ‘conhecer’ outros lugares. Minha prima me ajudou bastante por sair infinitamente mais e consequentemente conheci o que realmente era diversão. Troquei tantas mensagens com uma pessoa muito especial, que me ajudou bastante! E eu acho que também consegui ajudá-lo um pouco com uma certa paranóia de inferioridade :) . 

Em Agosto, saí todos os finais de semana e conheci alguns ‘amigos’... Não lembro se fiz algo de muito importante, mas creio que não senão eu me lembraria.

Em Setembro acho que começou o fato ou a decepção mais marcante do ano: conheci é mesmo o termo certo porque por mais que tivesse sido apresentada no início da faculdade foi somente após a saída que nos conhecemos, apesar de hoje eu achar que na verdade nunca o conheci. Bem, fiquei todos os dias a partir do dia 15 no msn todo o tempo, até de madrugada mesmo tendo que acordar às 4 no outro dia...

Outubro foi quando aconteceu o encontro com o qual eu sonhava tanto, juro que pensei: ‘é ele’. Não queria mais sair e conhecer mais ninguém, só queria ficar no msn e conversar pelo tempo que eu aguentasse. Queria conhecer cada vez mais aquela pessoa que tanto estava me fascinando. No final do mês tive algumas pequenas decepções, mas não me importei com nenhuma delas e continuei. Em conjunto conheci uma pessoa que logo virou minha amiga e tenho certeza que será por muitos anos (se ela me aturar, é claro).

Novembro o mês mais esperado de todo o ano: meu aniversário de 18 anos. Entretanto não foi o mais feliz pelo contrário, não estava em clima nenhum pra nada. Parecia que as coisas que eu tinha imaginado estavam desmoronando na minha cabeça a cada palavra dita ou escrita. Mas não me importei e continuei dando murro em ponta de faca, eu não me importava se chorei com 100 palavras ditas mas após estas eu lia 10 que me alegravam e me apegava à elas. Eu simplesmente não quis enxergar o que estava em caps lock e em um letreiro luminoso na minha frente. (Isso me lembra de agradecer por ter me aturado Pri, todas as minhas crises, meus desabafos, e toda a minha teimosia. Agora eu digo: você sempre esteve certa, mas eu estava cega. Você me mostrou que amizade não é o tempo que diz mas sim a intensidade com que ela acontece. E como eu já te disse: eu acho que tudo aconteceu somente pra que eu pudesse te conhecer. Deus realmente escreve certo por linhas tortas).

Enfim Dezembro! Passei na faculdade com notas ótimas, isso me mostrou que mesmo em crise e triste eu tinha que me concentrar em algo que me fizesse pensar em outras coisas. Como nem tudo é perfeito tive uma outra decepção: pela primeira vez falhei em alguma coisa relacionada aos meus estudos. Juro falhar na coisa que eu mais amo, me doeu demais. Fiquei os 10 dias finais do mês numa intensa ‘meditação’. Pensando em tudo o que tinha ocorrido, fazendo uma reflexão. Eu queria encontrar alguns valores e resgatar aquela menina que meus pais têm tanto orgulho. Queria voltar a rir do nada, sair novamente. Mas esse tempo eu só fiz ficar no meu quarto o dia inteiro assistindo filmes, lendo alguns livros e ouvindo música. Um tempo pra mim me fez bem. Encerrei o ano tomando um porre do cacete! Dia 31 não sei o que houve, acho que misturar vinho e ice não é algo legal J. Fiquei muito ruim mesmo, porém eu precisava fazer algo para que minha cabeça parasse de pensar em tanta coisa que estava acontecendo ao mesmo tempo. Eu me vi sozinha nesse mês a pessoa que estava sempre comigo (Tamires) simplesmente não tinha mais tempo pra mim. E quando marcávamos algo ela nunca cumpria, e o pior foi chegar a conclusão que eu estava sendo amiga mas não recebia essa amizade de volta. Como já disse esse porre me fez esquecer e entrar 2011 com a mente vazia.

Resumindo: 2010 foi um ano no qual eu aprendi a não confiar em qualquer um que te diga ‘eu te amo’, a ter sempre um pé atrás com tudo e todos. E nem sempre quem te diz vou estar sempre aqui não importa o que aconteça vai estar. Aprendi a lidar com pessoas completamente diferentes nesse mundo que é a faculdade. Percebi que eu preciso me permitir mais, afinal eu tenho 18 anos e não 40. Eu tenho que viver 100 anos em 20 e não 20 em 100, como me disseram. Percebi que não sou nenhuma estúpida ou desprezível como me disseram. E além de tudo aprendi que eu tenho que sempre me amar mais e me colocar em primeiro lugar antes de tudo. Isso não é ser egoísta, mas é o seguinte: como estar preparado pra amar alguém se não amava a mim mesma? Como pode aconselhar alguém sendo que isso vai me deixar triste? Essa última questão é um dos pontos que trabalharei em 2011. Ainda não consigo deixar de dar conselhos e pensar em como isso me afetará... Que 2011 seja um ano que eu consiga mais algumas decepções, porque foi com elas que aprendi, e por favor muitas vitórias e conquistas.